Pneumologia e Medicina do Sono
Dr. Frederico Beier Hasse
Pneumologia é a área da medicina que se dedica às vias respiratórias, como traquéia, brônquios, pulmões e estruturas correlatas. O pneumologista é o médico responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento de doenças como asma, tuberculose, fibrose cística, rinite, malformações pulmonares e pneumonia, por exemplo, mas ele também pode atuar em outra área muito importante para a saúde: medicina do sono, buscando tratar distúrbios de sono em busca de melhorar, principalmente, a qualidade de vida do paciente.
DPOC
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, também conhecida como DPOC, consiste em uma inflamação no revestimento dos brônquios, dificultando a troca de gases que acontece durante a respiração. Essa inflamação pode ser causada por bronquite crônica ou enfisema pulmonar e se manifesta através de sintomas que comprometem a qualidade de vida, como falta de ar, tosse constante com catarro ou sensação de ruído ou chiado no peito ao respirar, e costuma acometer principalmente pacientes fumantes.
Apnéia Obstrutiva do Sono
Consiste em uma obstrução da via aérea durante o sono que leva a uma parada da respiração de aproximadamente 20 segundos e faz o paciente acordar roncando alto. Além de atrapalhar a qualidade do sono do paciente e das pessoas que dormem ao redor, a apnéia obstrutiva pode levar ao desenvolvimento de outras doenças, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame).
Asma
É uma doença que acomete os pulmões e é acompanhada por uma inflamação crônica dos brônquios, aumentando a produção de secreções e prejudicando a passagem de ar. O asmático tem tosse frequente, geralmente durante a noite. A doença também é conhecida por “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”, e se não tratada, pode levar à morte
Pneumonia
Infecção que se instala nos pulmões, podendo acometer a região dos alvéolos pulmonares e as ramificações dos brônquios. Os sintomas incluem febre, tosse, dor no tórax, falta de ar e mal estar, entre outros. Se não diagnosticada e tratada rapidamente, pode evoluir para um quadro grave e levar à morte.
Sobre o Dr. Frederico Hasse
FORMAÇÃO
- Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), em 2010.
- Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMRP - USP, em 2013.
- Residência Médica em Pneumologia pelo Hospital das Clínicas da FMRP - USP, em 2015.
- Residência Médica em Medicina do Sono pelo Hospital das Clínicas da FMRP - USP, em 2016.
- Especialista em Pneumologia pela Associação Médica Brasileira, em 2016.
- Médico assistente no Hospital Estadual de Ribeirão Preto desde 2019.
- Médico assistente no Hospital Estadual de Américo Brasiliense, de 2016 a 2019
- Médico Pneumologista no AME - Américo Brasiliense, de 2015 a 2019.
Perguntas frequentes
Não.
Assim como em todas as especialidades médicas, o ideal é que toda pessoa faça consultas periódicas para avaliar o estado de saúde e prevenir o desenvolvimento de doenças. No caso de pessoas que já tenham algum diagnóstico, como asmáticos, por exemplo, o acompanhamento deve ser ainda mais frequente.
Depende da consulta. Em consultas de rotina, o médico irá avaliar o estado geral de saúde do paciente, perguntar o histórico clínico e familiar e, se necessário, pedir exames para poder orientar os cuidados que o paciente deve tomar. Quando o paciente marca a consulta por estar com algum sintoma, a consulta é voltada para chegar ao diagnóstico e definir o melhor tratamento para o paciente.
É recomendado que o paciente evite chás, cafés e bebidas alcoólicas por seis horas antes do exame.
O principal indicativo é a existência de relatos sobre o ronco e as paradas respiratórias de quem dorme ao seu redor.
Contudo, alguns sintomas que podem indicar apneia no sono são: episódios de sono não intencionais, acordar cansado mesmo depois de uma noite longa de sono, acordar com pausas respiratórias ou também engasgos.
Não, mas com o acompanhamento e o tratamento correto, é possível ter a mesma qualidade de vida de pessoas que não sejam asmáticas e passar muitos anos sem nenhuma crise. Para isso, é essencial consultar um médico especializado periodicamente.
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